Os recursos naturais são
elementos da natureza que são úteis ao Homem no processo de desenvolvimento da civilização,
sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia
do Sol e do vento. Já a água, o solo e as árvores que estão sendo considerados
limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis,
como o petróleo e minérios em geral.
Nem todos os recursos que a
natureza oferece ao ser humano podem ser aproveitados em seu estado natural.
Quase sempre o ser humano precisa trabalhar para transformar os recursos
naturais em bens capazes de satisfazer alguma necessidade humana. Os recursos
hídricos, por exemplo, têm de ser armazenados e canalizados, quer para consumo.
humano direto, para irrigação, ou para geração de energia hidrelétrica.
Na
economia tudo está pautado na busca de produzir o máximo de bens e serviços com
os recursos limitados disponíveis, pois, como já destacado não é possível à
produção de uma quantidade infinita de cada bem capaz de satisfazer
completamente aos desejos humanos. Uma vez que os nossos desejos materiais são
virtualmente ilimitados e insaciáveis e os recursos produtivos, escassos,
assim, não podemos ter tudo o que desejamos e, portanto, é imperativo que o
homem faça escolhas.
Logo,
um dos objetos de estudo da ciência econômica é a escassez, porque esta
consiste no problema econômico por excelência. Consequentemente, a escassez de
recursos de produção resulta na escassez dos bens. Afirmar que os bens são
econômicos implica que eles são relativamente raros ou limitados. Ora, mas o
fato de existir um bem em pouca quantidade não o define como escasso. É
preciso, então, que esse bem seja desejado, procurado. A escassez só existe se
houver procura para a obtenção do bem. Ora, mas poderíamos nos perguntar por
que um determinado bem é procurado (ou demandado). Um bem é demandado porque
tem a capacidade de satisfazer a uma necessidade humana, ou seja, tem
utilidade. Um bem é procurado porque é útil. Assim, os bens econômicos, são
aqueles escassos em quantidade; dada sua procura, e apropriáveis. Os bens
econômicos têm como característica a utilidade, a escassez e a possibilidade de
transferência. Os bens livres, por outro lado, são aqueles disponíveis em
quantidade suficiente para satisfazer a todo o mundo; portanto, ilimitados em
quantidade ou muito abundantes e nada apropriáveis.
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